segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O que é um peido...

O que é um PEIDO para quem está todo CAGADO?A expressão do título é conhecida de todos, mas o texto que a originou é menos.É uma obra de Luis Fernando Veríssimo sobre a obra veríssima que ele fez numa viagem para Miami.Aeroporto Santos Dumont, 15:30.Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólicaintestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.Mas, atrasado, para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas.Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão imaginei.'Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta e tranqüilo. O avião só sairía às 16:30'.Entrando no ônibus, sem sanitários diga-se de passagem, Senti a primeiracontração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara aonono mês, e que faria um parto de cócoras, assim que entrasse nobanheiro do aeroporto.Virei para o meu amigo que me acompanhava, e sutil, falei:'Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porquepreciso largar um barro.' 'Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei aforça de vontade para trabalhar e segurei a onda.'O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, umavoz disse pelo alto falante: 'Senhoras e senhores, nossa viagem entreos dois aeroportos levará em torno de 1hora, devido a obrasna pista.'Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz umesforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar naestação anus a qualquer momento.Suava em bicas.
Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era,aproveitou para tirar um sarro.O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais,indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro,não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpoque alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênicoentão: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volumealmofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi,consternado, que havia cagado.Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-losa apreciar na privada.Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal.Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo,procurando um pouco de piedade, e confessei sério:'Cara, caguei!'Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois,aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle.'Que se dane, me limpo no aeroporto', pensei.'Pior que isso não fico'.Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçouforte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar,e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda.Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado,borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa,pernas, panturrilha, calças, meias e pés.E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líqüida, das quequeimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade.E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal decontas, o que era um peidinho; para quem já estava todo cagado...Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quartavez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira queresolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradaspara cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto.Mas era tarde demais para tal artifício absorvente.Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia meajudar a limpar a sujeirada.Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passoscurtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala nobagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eupudesse trocar de roupas.Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papelhigiênico em todos os cinco.Olhei para cima e blasfemei: 'Agora chega, né?'Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisarminha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pelaminha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela umalufada de dignidade no meu dia.O meu amigo entrou no banheiro com pressa. Já tinha feito o'check-in' e ia correndo tentar segurar o vôo.Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão esaiu antes de qualquer protesto de minha parte. 'Ele tinha despachadoa mala com roupas'.Na mala de mão só tinha um pulôver de gola 'V'.A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, dealgum modo, aproveitáveis.Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história.As calças estavam deploráveis e assim comominhas meias mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatosestavam nota 3, numa escala de 1a 10.Teria que improvisar.A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simplesprivada em uma magnífica máquina de lavar.Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei aparte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso damerda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção aoportão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do ladoavesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e opulôver gola 'V', sem camisa.Mas caminhava com a dignidade de um lorde.Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavamesperando o 'RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO' e atravessei todo ocorredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas, para amenizar o fedor que era insuportável, para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar ospulsos,mas decidi não pedir; era muita covardia. 'Nada, obrigado.'Eu só queria esquecer este dia. Um dia surpreendente de merda...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Criaçao da Mulher

Entediado, Adão resolve reclamar com Deus:
— Sabe o que é Senhor, eu tenho reparado que você criou uma companheira para cada animal. O boi tem a vaca, o cachorro tem a cadela, o cavalo tem a égua! Até os pássaros tem o seu par!
— E daí?
— Eu gostaria que você fizesse uma companheira para mim também! Uma mulher!
Deus coçou o queixo e respondeu:
— Tudo bem! Eu posso fazer, mas vou ter de lhe arrancar uma perna!
— Uma perna? Mas... Senhor, eu não posso viver com uma perna só!
— Então, vou arrancar-lhe um braço!
— Um braço? Não, não! Como é que vou fazer as coisas com um braço só?
— Então, não tem jeito! Eu preciso de uma parte do seu corpo para fazer uma mulher!
Decepcionado com a atitude do Supremo, Adão resolveu arriscar:
— Será que o senhor não poderia arrancar uma parte que eu não uso muito, como uma costela, por exemplo?
Deus tornou a coçar o queixo, pensou um pouco e disse:
— Bem... eu posso até fazer, mas já vou avisando... vai ficar uma merda!

Cafezinho

A sogra vai visitar a filha e o genro. Ela toca a campainha ai o genro abre a porta empolgado:
— Sogrinha a quanto tempo não te vejo! Quanto tempo vai ficar desta vez?
Querendo ser gentil a sogra responde:
— Até quando vocês ficarem cansados de mim.
— Sério? Não vai querer nem tomar um cafezinho?

Carpintaria

Um homem pega o telefone e liga desesperado:
— Socorro, a minha sogra quer se suicidar. Ela quer se atirar da janela!
O homem do outro lado diz:
— Tá, mas o senhor errou o número, aqui é da carpintaria.
— Eu sei, é que a janela não quer abrir!

Agredindo a sogra

O delegado pro genro da vítima:
— Quer dizer que o senhor viu um homem agredindo sua sogra e não fez nada a respeito?
— Eu ia ajudar, mas eu vi que ele já estava dando conta sozinho!

Briga com a sogra

— Qual o seu problema? — pergunta o analista ao paciente.
— Bem… eu tive uma briga feia com minha sogra e ela disse que ficaria um mês sem falar comigo.
— Para muito, isso não é um problema. Pelo contrário…
— Só que pra mim é um problemão… hoje está fazendo um mês!

Recrutando agentes secretos

A CIA resolveu recrutar um agente. Após uma série de seleções, entrevistas, testes, escolheram três candidatos: um Francês, um Inglês e um Brasileiro.
Para a prova final, os agentes da CIA colocaram os candidatos diante de uma porta metálica e entregaram-lhes uma pistola. — Queremos ter a certeza de que vocês são capazes de seguir ordens, quaisquer que sejam as circunstâncias.
Então, dizem ao Francês:
— Atrás desta porta você vai encontrar a sua sogra sentada numa cadeira. Você terá que matá-la!
— Estão falando sério? Eu jamais mataria a minha sogra!
— Então você não serve, responde o agente.
Ao Inglês deram as mesmas instruções. Ele pegou a arma entrou na sala e após cinco minutos regressou com lágrimas nos olhos. — Tentei mas não posso matar a minha sogra.
— Você também não está preparado para trabalhar nesta agência. Pegue sua sogrinha e vá embora.
Chegou enfim a vez do Brasileiro. Deram-lhe as mesmas instruções. Ele entrou e então, ouviram-se tiros, um estrondo e depois outro... a seguir ouvem-se gritos, barulhos de móveis quebrando, etc.
Após alguns minutos, silêncio total. Então a porta se abre lentamente e o Brasileiro sai todo suado e diz:
— Bem que vocês podiam ter me dito que os tiros eram de festim!... Tive que matar a desgraçada a cadeirada!